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12 de fevereiro de 2007

Aquelas margaridas

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Você parece tão mais distante agora, suas fotos na cabeceira já mudaram de lugar, seus dizeres, seus medos, seus mitos já deixei de anotar. Fiz de tudo posso dizer, que fiz de tudo pra te esquecer. Não posso mais me enganar, a quem estou enganando? Magoando eu mesma e mais alguém. E eu sou assim, como uma flor que não vive sem o Sol.
Eu já vivi sem você e por muito tempo vivi, mas acabei esquecendo o que fazer quando não se tem ninguém aqui.
Eu preciso tanto do seu sorriso mais cálido, mas agora isso não importa, nada importa.
Os dias passam e eu procuro me distrair, mas como me distrair se você fazia os meus dias cinzas mais coloridos? O que fazer quando meus pensamentos querem fugir, mas meus sentimentos dizem para ficar?
Seu defeito parecia ser a pior época do ano, você era mais frio comigo do que o inverno, mas continuava aquecendo meu coração como nos mais longos verões.

Você parece tão mais distante agora, e está mais distante. Já não me chama pelo apelido, já não diz para eu dormir bem. Na verdade já não pode dizer mais nada, e mesmo faltando em sentimentos você não merecia, eu não merecia, enfim, não merecíamos que você fosse embora assim sem ao menos poder dizer adeus, e eu contar o que significou para mim.
Eu já vivi sem você e por muito tempo eu vivi, mas não consegui lembrar o que era não ter você aqui.
O seu sorriso era o mais cálido, e eu levei margaridas para te cobrir, as margaridas que combinavam com seus olhos, mesmo que ninguém possa os ver agora.

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