Eu me perdi entre as paredes derretidas do labirinto e tentei sair, mas pareciam tão profundas, tão intermináveis.
Gritei! E muito... Chamei pelo seu nome, em seu nome e por todos.
Não sei o que aconteceu, mas não pereci na perdição.
Fui levada para preencher as lacunas como taboas em falso, mas não me encaixei e por isso me jogaram fora.
Tentei plantar sementes que não germinavam, aquelas muitas sem brilho algum.
Procurei pelo caminho de volta e um pássaro de fogo sorriu para mim. Eu até o seguiria, se pássaro mesmo fosse e não nadasse, quando o vi mergulhar bem no fundo de um mar vermelho. Seria um peixe afinal, ou um pássaro querendo apagar suas chamas?
Fui levada para preencher as lacunas como taboas em falso, mas não me encaixei e por isso me jogaram fora.
Tentei plantar sementes que não germinavam, aquelas muitas sem brilho algum.
Procurei pelo caminho de volta e um pássaro de fogo sorriu para mim. Eu até o seguiria, se pássaro mesmo fosse e não nadasse, quando o vi mergulhar bem no fundo de um mar vermelho. Seria um peixe afinal, ou um pássaro querendo apagar suas chamas?
Não havia outro caminho e voltar estava fora de cogitação, então toquei o mar com os pés e ele mudou de cor. Do vermelho mais vibrante para o lavanda sereno se tornou. Um aviso me informou que o mar se chamava vida e refletia a cor da sinceridade de cada um que ali passava, e foi quando mergulhei no mar e senti tocar as estrelas do céu, que o mundo tinha virado de ponta cabeça e eu percebi que não estava sonhando.
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